CONVERSA DE ELEVADOR
Depois de fazer 259 viagens em elevadores de hospitais para averiguar os temas de conversa dos clínicos, uma equipa de investigadores norte-americanos descobriu que 14 por cento das trocas de impressões entre médicos são comentários impróprios sobre os doentes, violando-se em muitos casos o sigilo profissional.
Para mim, esta situação é grave. Claro que médicos podem pedir segundas opiniões ou mesmo trocar algumas impressões sobre um determinado doente. Mas o que se passa aqui não é isso. o sigilo envolve certos pormenores sobre a doença de cada paciente que não deveria ser revelado a ninguém. Assim, como se pode ter a certeza que se pode confiar nos médicos?
Por aqui me fico. Saudações para todos.
2 comentários:
Meu Caro João Figueira:
Interessante o que os "sacerdotes" da nossa saúde fazem connosco.
Efectivamente, um médico devia ter um espirito "sacerdotal", ouvir, diagnosticar, tratar e calar, e a isso são obrigados por lei, dever e ética.
É que nós com eles somos sempre sinceros e honestos (quando somos obrigados, pelo menos).
Eles connosco, eu sei, muitos não serão tanto assim...
Eu até penso que treinam aquelas vozes meias roufenhas e muito pousadas com que falam.
Deve ser para terem mais credibilidade e até "respeitabilidade"...
Os mais novos já não ligam muito a isso.
Há um programa na TV, altas horas da noite em que uns tipos de uma religião qualquer,ao falarem para os seus adeptos parecem os tais médicos...põem a voz muito roufenha, deve ser para convencerem mesmo :)
Um abraço Amigo Figueira do,
Terra & Sal
Tem toda a razão, amigo Terra & Sal. Os médicos são como os padres. Têm de manter o sigilo. E muitas vezes esquecem-se da ética em favor deles. Quantos nã dão consultas públicas e não aceitam doentes só para os atender em hospitais privados? E por aqui me fico. Um grande abraço Amigo Terra & Sal do João Figueira.
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