19 de setembro de 2006

Poema a Portugal

POEMA A PORTUGAL
1
Portugal, País honrado,
parece que, por pecado,
e por mal da sua vida,
que a sua gente, não une,
só mais condições reúne,
porque vive dividida.
2
Vive sempre a maldizer,
sem procurar conhecer
as falhas da sua terra.
Sempre numa guerra acesa,
num afirmar sem certeza,
num ambiente de guerra.
3
Trabalhar, ninguém procura.
Mataram a agricultura
meia dúzia de fulanos.
A esses, nada lhes falta,
fazem uma vida alta,
apesar dos seus enganos.
4
E este povo, que é inocente,
um sem manhas imprudente,
tudo aceita nas calmas...
-Viu Portugal a afundar,
viu a Pátria a estiolar
e ainda batia palmas.
5
Meu Portugal. Quem diria
que a tua Democracia
te metia na esparrela...
-Democracias assim,
eu, falando cá por mim,
era mais feliz sem ela.
Este poema é da autoria do sr. Arlindo Pinto.

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