O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país.
Independentemente do valor dos homens e suas intenções, os partidos supõem ser os representantes da democracia.
Exercendo de facto a soberania nacional, ao mesmo tempo conspiram e criam entre si estranhas alianças de que só beneficiam os seus militantes activos.
A presidência da república não tem força nem estabilidade.
O parlamento oferece constantemente o espectáculo do desacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, escandalizando o país com seu procedimento e a inferior qualidade do seu trabalho.
Aos ministérios falta coesão, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar mesmo que alguns, mais patriotas e honestos, o queiram fazer.
A administração pública incluindo autarquias em vez de representarem unidade e a vontade popular é um símbolo de falta de colaboração geral, da irregularidade, da desorganização e do despesismo que gera até nos melhores espíritos, o cepticismo, a indiferença, o pessimismo.
Ligada a esta desordem instalada, a desordem financeira e económica agrava a desordem politica num ciclo vicioso de males nacionais.
As duas situações juntas conduziram á corrupção generalizada que se instalou e á ingovernabilidade da nação.
Escrito por alguém em 2010?!!!!! >
Não... SALAZAR, em 1936.
Ele sabia...
( Por este andar não me admira que comecem a suspirar por ele!!!!!!!!!!!!!!)
Cada um que tire as suas próprias conclusões...
23 de setembro de 2010
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