16 de setembro de 2010

A verdade das Energias Renovaveis na Economia Mundial

Somos bombardeados diariamente com informações que afirmam que a área das Energias Renováveis irá ser a salvação dos modelos económicos Europeus, nomeadamente de Portugal e Espanha perante a crise.


Os anúncios do número de empregos “verdes” que irão ser criados ao abrigo das politicas verdes são um grande factor de marketing para os governos.

Mas a verdade e que a grande maioria das pessoas desconhece é que as energias renováveis apenas enriquecem as empresas privadas que trabalham nessa área.

E quem paga a essas empresas? Os contribuintes com os seus impostos.

O preço da energia eléctrica desce? Não, aliás deveria era aumentar pois os custos de exploração de energia eólica e solar são brutais e sem os subsídios actuais, raras seriam as empresas a entrar no negócio.


Aqui ficam alguns factos do governo Espanhol, que estão agora se tornam conhecidos sobre a verdade das Energias Renováveis.

Um documento interno da Administração espanhola reconhece que o preço da electricidade disparou, assim como a dívida, pelo elevado custo da energia solar e eólica.



Inclusive, as cifras do Governo Espanhol indicam que cada emprego verde criado custou mais de 2,2 empregos tradicionais.


O documento reconhece explicitamente que “o incremento da factura de energia eléctrica se deve principalmente ao custo das energias renováveis”. De facto, o incremento do custo adicional desta indústria explica os mais de 120% da variação na factura, e impediu que a redução nos custos de produção da electricidade convencional fosse repassada ao cidadão.


“Entre 2004 e 2010, a quantidade de subsídios multiplicou-se por cinco”, reconhece o texto do Ministério espanhol. Só em 2009, duplicaram-se as do ano anterior até os 5,045 biliões de euros, o equivalente a todo o investimento público em pesquisa e desenvolvimento na Espanha.


As cifras a longo prazo assustam ainda mais. Segundo o próprio Governo, nos próximos 25 anos, o sector das energias alternativas receberá 126 biliões de euros.

Só um exemplo. Os proprietários de plantas solares fotovoltaicas ganham 12 vezes mais do que se paga pela polémica energia proveniente de combustíveis fósseis. A maior parte são subsídios carregados ao consumidor.


A conclusão é que, com a economia à beira da quebra, não se pode seguir injectando dinheiro num sector tão custoso. E parece que o Governo já se deu conta disso.

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