30 de novembro de 2006
Um aveirense em Lisboa
29 de novembro de 2006
O pior...
Pior anúncio de todos os tempo, da Estónia. Anúncio hiper bizarro de carne de frango (kanahakkliha), da Estónia, do final dos anos 70. Reparem na música estranhamente hipnótica e assustadora. Nas imagens nauseabundas de carne de frango moída crua. Da galinha viva, ciscando. O nome do produto é repetido numa voz de bruxa, de forma repetitiva e amendrontadora. E o casal de meninas parece estar a ter mais prazer do que o aceitável ao se comer frango, talvez uma insinuação lésbica na propaganda. O aspecto geral é triste e o resultado, sinistro. Será que alguma pessoa jamais sentiu vontade de comer frango ao ver este anúncio? É conhecido por ser um dos anúncios mais estranhos e mal feitos de todos os tempos.
... e o melhor anúncio do mundo!
Este é considerado actualmente o melhor anúncio do mundo. O filme mostra o que representam os 7 dias da semana sob diversos aspectos. Apresenta personagens e o que 7 dias significam na vida deles. Com belas imagens e todo em preto e branco, o anúncio traz uma voz robotizada para a locução. A linguagem criativa deste filme foi vencedora do Grand Clio 2001, um dos prémios mais importantes da publicidade internacional que, nos seus 42 anos, só concedeu este prémio a 5 agências no mundo.
28 de novembro de 2006
ÚLTIMA HORA!!
24 de novembro de 2006
Um aveirense em Lisboa
Não pude desfrutar da entrada triunfal daquela alma moribunda no carro dos policias porque ainda tinha de ir ao Colombo, por isso acelerei o passo. Quando cheguei ao Colombo procurei lojas de livros e Dvd's.
Quando me decidi a ir ao Colombo foi com a ideia de me inspirar para escrever qualquer coisa para por no Blog. Acabei por "juntar a fome à vontade de comer" e acabei por me inspirar também na compra das prendas. É escusado dizer que o espírito natalício estava em Grande. Vi pessoas a levar 200 € em livros e Dvd's e a comprar câmaras digitais no valor de 500 e 550 Euros. Decidi não entrar no espírito natalício nesse dia. Devo ser dos poucos que não aderiu ainda. Embora esteja a ser irónico a verdade é que sabe bem melhor andar atafulhado de sacos e embrulhos, do que andar de mãos a abanar. Por isso quem tiver graveto para gastar que o faça porque até se vão sentir melhor espiritualmente. Mas como se costuma dizer, qualquer coisa para ser feita tem de implicar Inspiração e Transpiração. Portanto, preparem-se aqueles que vão às compras porque não vai faltar nenhum deste dois ingredientes e Dinheiro (digo eu!).
22 de novembro de 2006
Onde andam os aveirenses?

Há muito tempo que ando para escrever este artigo sobre o Sport Club Beira-Mar. Serve isto para tentar explicar do meu ponto de vista a diminuição progressiva de adeptos, sócios e simpatizantes dos jogos do SCBM.
Em primeiro lugar, confesso que ultimamente também não tenho sido frequentador assíduo do Estádio Municipal de Aveiro-Mário Duarte. Questões laborais e familiares impediram-me (e impedem-me), de ver o Beira-Mar ao vivo. Atrevo-me a dizer que nesse campo a minha prestação tem sido uma vergonha para uma pessoa que se diz adepta e sócia do Sport Club Beira-Mar. Mas também confesso que para ver o SCBM só ao vivo. As últimas duas vezes que vi o SCBM na televisão ou ouvi o relato no rádio, o saldo foi extremamente negativo. O relato foi o do jogo Naval-SCBM e acabou 2-1 para a Naval e 1-rádio partido para mim (é o que acontece quando se atira o rádio para o chão duas vezes, que por acaso, nessas duas ocasiões, coincidiu com os golos da Naval! Há coincidências do caraças, não há?) e vi os minutos finais do jogo SCBM-Sporting que ficou 3-3 no campo e ficou 1-jarra partida para mim. Pois é. É o que acontece quando o Buba resolve marcar nos descontos e um tipo cheio de alegria, ao festejar o golo, dá um grande pontapé numa mesinha que está à sua frente e a jarra que lá está resolve festejar o golo também, com um magnifico mergulho para o chão. Resolvi que, a partir de agora, SCBM só ao vivo e a cores. Mas isto não é desculpa para ninguém. Sou mau torcedor e ponto!
Agora, vamos a possíveis causas do divórcio entre cidade e clube. Será do equipamento? NÃO! Sim, o SCBM andou a utilizar o equipamento alternativo da época passada durante a pré-época e alguns jogos deste ano na Liga BWIN. Muito se falou e criticou o facto da LEGEA, que é quem fornece os equipamentos para o plantel sénior, se ter atrasado na entrega dos mesmos. O que é certo é que o SCBM já utiliza o equipamento "auri-negro" (muito bonito, por sinal), mas o nº de espectadores diminuiu entretanto.
Será por o SCBM ter andado na 2ª Liga a época passada? NÃO! Esse facto por si só não reduziu o publico. Este é um problema que já vem desde a época em o SCBM desceu de divisão. E no ano passado tivemos assistências bem superiores às assistências deste ano.
Será do novo estádio? Tudo leva a crer que sim. Para mim é a principal causa desta diminuição de publico (a principal, não necessariamente a única). Para já, o nosso estádio pode ser muito bonito às cores mas peca numa coisa: nada o identifica com a cidade de Aveiro ou com o clube residente (neste caso, o SCBM). Se um cidadão vai a ao estádio de futebol da sua terra e não se identifica com o mesmo, será que essa pessoa volta? A não ser que seja um verdadeiro adepto da sua equipa, a resposta é não. E temos com um verdadeiro exemplo disso, o "velhinho" Mário Duarte. As pessoas identificavam-se com o estádio, ficava no centro da cidade e as pessoas iam ver o SCBM pelo ambiente que se criava nas bancadas (a partir do ano de 2000, os Ultras Auri-negros foram os grandes dinamizadores dessas mesmas bancadas e, aliás, ainda hoje o são no novo estádio, embora 99% do pessoal se esteja pouco lixando para nós. Quero também realçar nesse aspecto o trabalho dos nossos antecessores, os Ultra Legião e os Komandos Duros.). Ainda hoje ouço pessoas a dizer que se o SCBM jogasse no antigo estádio, ia lá ver os jogos. Neste é que não. Eis o ponto crucial desta questão toda. O enorme erro da câmara e do clube ao permitir um estádio colorido sem se identificar com cidade ou clube. Por causa de uma coisa tão banal como esta, o estádio anda às moscas. Sem contar que o pessoal diz que o novo estádio como fica fora da cidade, não há transportes publicos e fica longe. Desculpas de "maus pagadores", na minha opinião.
Mas não é só isso. No meu entender, há também que ter em conta os "sócios camaleão" e os preços dos bilhetes (já não falo da exibições). E estes problemas não são de resolução fácil. Mas Posso dar algumas ideias. Para o caso dos "sócios camaleão", a melhor maneira é fazer campanhas de sensibilização, não no secundário, mas para os mais novos em idade pré-escolar e de 1º ciclo. Se o SCBM quer ter adeptos no futuro, tem de sensibilizar os adeptos de "amanhã", não os de hoje. E alargar esta mesma campanha a todo o distrito sem excepção.
Para o preço dos bilhetes, penso que se conseguissem baixar o preço dos mesmos para os valores do ano passado, que o SCBM teria mais assistência, além que a receita de bilheteira nunca será inferior à que o clube tem actualmente. Mais vale ter 6000 ou 7000 sócios a pagar 1€ por entrada (por exemplo), que 1400 a pagar 3€ (isto não contando com o pessoal com convite).
As ideias expressas são apenas uma opinião pessoal. O meu objectivo é tentar contribuir para uma profunda reflexão sobre o que se está a passar com o nosso Sport Club Beira-Mar e contibuir também para a resolução desses mesmos problemas. Alguma coisa terá de ser feita, senão arriscamo-nos, um dia, a ver uma noticia num qualquer jornal deste modo: "perante apenas 800 espectadores..."
Saudações beiramarenses.
P.S. Por falar nisso, eu sei que as receitas da televisão são muito importantes para um clube como o Beira-Mar, mas tantos jogos à sexta-feira não estarão a afastar o público do estádio? Afinal, o pessoal que sai do trabalho às 17 ou 18h vai para casa e ou vai para o café ou vê o jogo em casa, descansado da vida. É mais um assunto para se reflectir. Afinal, somos o ÚNICO país da Europa, de que eu tenha conhecimento, que tem jogos à sexta e à segunda. A rever por quem manda no futebol.
17 de novembro de 2006
16 de novembro de 2006
Assaltos
É derramada água por baixo da porta de entrada. Qual o seu efeito?
Quem se encontra no interior da residência ao constatar a existência de água a entrar por baixo da porta, tem por primeiro impulso abrir a porta e indagar da sua proveniência, abre a porta e o que se passa a seguir, deixamos á imaginação de cada um.
É tudo muito fácil com a nossa colaboração, os amigos do alheio nem se darão ao trabalho de arrombar portas.
No intuito de evitarem ser surpreendidos, devem para além das precauções que habitualmente tomam, adoptar mais um procedimento. Deve aguardar-se algum tempo, analisar o fluxo de água e antes de abrir a porta certificar-se devidamente de que não se encontra alguém no exterior, pode estar sempre alguém escondido. É preferível que entre um pouco mais de água, com maior ou menor dificuldade conseguimos dominar, que facilitemos a entrada de quem nos domine.
Não é só em vivendas, que este estratagema é utilizado, antes pelo contrário, é em prédios que se constata a maior incidência. Na verdade o primeiro impulso de uma pessoa que passa no hall de entrada e vê água a entrar por baixo da porta, é abri-la.
Este método já funcionou, na Zona de Lisboa, em cerca de 50 casos segundo a PSP de Algés. Já a PSP das Antas registou 22 casos e a GNR assume 73 casos nas zonas da Srª da Hora, S. Mamede Infesta e Rio Tinto/Gondomar.
Não deixem de passar esta informação ás pessoas que ficam em nossas casas durante a nossa ausência.
Um aveirense em Lisboa
12 de novembro de 2006
O valor da amizade!
Disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém. No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua.
Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar a ira, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente.
Ele foi descobrindo que dava menos trabalho controlar a ira do que ter que ir todos os dias pregar vários pregos na tábua...
Finalmente chegou o dia em que não perdeu a paciência uma vez que fosse. Falou com o pai sobre seu sucesso e sobre como se sentia melhor por não explodir com os outros. O pai sugeriu-lhe que retirasse todos os pregos da tábua e que lha trouxesse. O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai. Este disse-lhe:
"Estás de parabéns, filho! Mas repara nos buracos que os pregos deixaram na tábua. Nunca mais ela será como antes. Quando falas enquanto estás com raiva, as tuas palavras deixam marcas como essas. Podes enfiar uma faca em alguém e depois retirá-la, mas não importa quantas vezes peças desculpas, a cicatriz continuará lá. Uma agressão verbal é tão violenta como uma agressão física. Amigos são jóias raras, cada vez mais raras.
Eles fazem-te sorrir e encorajam-te a alcançar o sucesso.
Eles emprestam-te o ombro, compartilham os teus momentos de alegria, e têm sempre o coração aberto para ti."
Aviso importante!

Portanto: CUIDADO! Entrou no mercado outra caneta em que pode ser apagado o que se escreveu com ela. Esta caneta esta à venda no mercado. Então não preciso dizer nada sobre o cuidado que se deve ter ao aceitar uma caneta na hora de preencher um cheque...
O que mais surpreende é que algum tempo atrás, este tipo de caneta foi proibido justamente por causa deste tipo de golpe, e agora a mesma caneta volta a ser vendida novamente??
8 de novembro de 2006
7 de novembro de 2006
Um aveirense em Lisboa
Já passavam 5 horas depois de ter saído da estação de Aveiro e encontrava-me bem de saúde dentro de um Alfa Pendular em Vila Franca de Xira. Estava com os auriculares oferecidos a ouvir "I don't feel like dancing" dos scissor sisters, batendo suavemente os dedos no banco da frente e abanando a cabeça discretamente. Por fim a viagem estava a chegar ao fim, depois de tanta confusão causada pelas intempéries em Tomar que tinham atingido a linha ferroviária, obrigando a CP a criar transbordo entre Pombal e Entrocamento nos dois sentidos.
Para quem sabe o que a casa gasta, já devia saber que esta história de criar transbordo não ia correr nada bem. Quando em Portugal se tenta remediar uma situação é certo e sabido que boa coisa não sai. A intenção até foi boa mas infelizmente houve rebuliço ao chegar a Pombal. Ao sair da estação ninguém sabia o que lhe esperava, mas rapidamente se aperceberam que ia ser um longo dia. Não havia autocarros no nosso campo visual.
Passaram-se momentos de incerteza e de alguma indignação por parte de alguns idosos que diziam que os políticos é que tinham a culpa. Quando chegou o autocarro reconheci finalmente de que material é feito o povo português. Todos correram na direcção do autocarro que aos olhos de alguns era certamente uma miragem. Entre cotoveladas e atropelos lá nos concentrámos à entrada do autocarro que tinha dois andares. Para vossa informação cheguei a entrar no autocarro mas imediatamente tive de sair por imposição do motorista que não permitiu que houvesse pessoas a viajar de pé. Assim que saí vi outro autocarro a ser atacado por uma multidão em fúria. Fiquei desolado porque para além de ter perdido dois autocarros, estava à chuva. Sinceramente este tipo de situações não deviam sequer fazer parte do imaginário quanto mais acontecerem. Estavam umas 200 pessoas na mesma situação que eu mas isso não me deixou conformado. E como se costuma dizer"À terceira é de vez". Quando vi o autocarro para a liberdade a chegar comecei a correr e entrei sem hesitar.
O autocarro demorou algum tempo a arrancar devido a um sujeito que queria bater no motorista ouvindo-se algumas piadas "Não bata no motorista porque senão ele não nos pode levar para o Entrocamento cheio de ligaduras". No Entrocamento mais cenas lamentáveis. As pessoas pareciam baratas tontas andando de um lado para o outro à procura de informações. Quinze minutos depois houve alguém que disse que o comboio para Lisboa era o Alfa estacionado na linha 4. E foi assim que eu passei uma maravilhosa tarde de Domingo. Mas há que pensar positivo... Pelo menos não houve greve de metro nesse dia.
Saudações Alfacinhas
5 de novembro de 2006
Já não há nomes como antigamente
Os nomes que se seguem são reais, por mais incrível que possa parecer. São passíveis de serem encontrados na base de dados de um banco português (balcão do Banco Espírito Santo) em Luanda:
- Liberdade de Jesus Narigueta Perna Torta Banha
- Cidália Calçada Descalça
- Norlinda Rapa Buraco
- Maria Ténia Viu Vultus
- Etelvina Vaca Cabeça
- Joaquim Cuecas
- Luis Fortes Lopes Carago
- Maria Teresa Rabo Bacalhau Molho
- António Agostinho Chouriço Junior
- Maria Bem Grosso
- Joaquim Bagina
- Paulo Puns Dá
- Maria Trombasia
- Ignácio Bufa Bucelato
- Maria Salva Um de Cada Vez
- José de Sousa Rabito Magro
- Maria Augusta Rata Seca
3 de novembro de 2006
Um aveirense em Lisboa
Dia 31 de Outubro foi dia de greve no metro em Lisboa. Para quem nunca viveu um dia de greve na capital é difícil descrever como se vivem por cá esses dias, mas assemelha-se muito a uma panela de pressão prestes a rebentar. Nas minhas constantes viagens de autocarro para o local de trabalho sinto na pele o pior que a cidade tem. A viagem por mais curta que seja, não deixa de ser memorável. Algumas cenas parecem mesmo tiradas de documentários sobre o 3º mundo... Com a quantidade de pessoas dentro do autocarro é uma vitória conseguir lá entrar... Depois é motivo de felicidade quando se consegue sair do autocarro na paragem certa, sem arranhões, com a carteira no bolso e sem ter desmaiado... As pessoas entram indiscriminadamente pelas portas traseiras... As pessoas gritam e empurram... E devido ao grande número de objectos que se perdem nos autocarros quase que se podia abrir uma secção de perdidos e achados. Pouco falta para ver as pessoas penduradas do lado de fora do autocarro como se vê na Índia. Durante a viagem lembrei-me daquele anúncio da Vodafone em que as pessoas, sempre que tinham pressa deixavam o comboio e iam a pé. Por vezes é o que dá vontade de fazer. Mas este tipo de situações não me afectam nada porque só assim dou valor a Aveiro.
Bulas
O racista
Não compres a tua próxima camisa ou perfume do Tommy Hilfger. Vamos dar-lhe o que pediu. Não vamos comprar as roupas dele, vamos colocá-lo numa situação financeira onde ele próprio não tenha capacidade de colocar os seus preços ridículos nas suas roupas.
POR FAVOR MANDE ESTA MENSAGEM PARA TODOS AKELES K LUTAM CONTRA A HUMILHAÇÃO DE QUALQUER PESSOA INDEPENDEMENTEMENTE DA COR , RELIGIÃO, ETC, ETC... .